quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O REENCONTRO

Esta foto é o registro de um encontro quase total. Aí ainda não estão Liromar Mendes, Diogo, Valdete e Guerrero, entre outros. No momento em que a câmera fez o registro se eternizava um momento que levou uma eternidade para acontecer.

Só mesmo a cidade de Capitão Poço, que os que aí estão e tantos outros que não, amamos inexplicavelmente. Vivemos nesta cidade os melhores anos de nossas vidas. Passamos o natal juntos. E, agora, no exato instante em que escrevo estas palavras, nos preparamos para adentrarmos mais um anos. Dos poucos dias ficaram planos para os próximos anos. É colocar em prática e deixar para os que nem vivem ainda um lugar melhor. Tudo sendo feito exatamente agora.

Feliz Ano Novo, meus grandes manos! Que Deus ilumine cada passo... Quem viver verá!!!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

REENCONTROS, DESPEDIDAS, AVALIAÇÕES

Estou pegando a estrada. Que Deus nos proteja de acidentes, por conta de muitos, que infelizmente, conduzem seus carros amigos e familiares, sem a responsabilidade que todos temos com todos; Que desviemos dos buracos que engolem nosso alfalto brasileiro; que consigamos fazer com leveza e galhardia as tantas curvas que encontraremos pela vida nesses quilômetros tantos. Que ao rever minha galera de tantos anos, possamos lembrar, chorar e sorrir de nossas peripécias que tanto mararam nosso princípio de tudo. Éramos (e ainda somos) uma turma louca, sedenta de mudar o mundo, fantasiada de atores nos palcos da nossa igreja, levando às paltéias nossa alma e poesia. Depois, com a chegada da responsabilidade, fomos enveredando por caminhos particulares. Mas ficou aquela bifurcação. Aquele ponto da estrada onde tudo era sonho. É lá que pretendemos nos reunir. Uns já estão lá. Viajaram longas distâncias para esse momento. Gente que foi do Maranhão, do Tocantins, do Amapá... eu que já estive mais longe, agora estou aqui no sudeste do Pará (nem assim tão perto), vou também colocar as malas no carro e com minha mulher e as crianças sair rumo àquela encruzilhada onde tudo se modificou...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

TROCANDO FIGURINHAS


Estou postando uma reciprocidade. Trocando literalmente figurinhas com Zé Dudu, um dos blogueiros mais informados do sudeste do Pará. Faço acessos em sua página para municiar nosso programa de rádio.


Quero agradecer ao Zé por fazer referências ao nosso blog. Tenho certeza que a simples citação vale inúmeros acessos às nossas idéias, ondas e coisaetais. Obrigado, meu camarada. Qualquer dia desses vamos trocar figurinhas no ar. Falar de jornalismo, isenção, imparcialidade e respeito no trato com a notícia. Uma entrevista dessas será de grande proveito para estudantes da área, profissionais e público em geral. O convite está feito.

domingo, 21 de dezembro de 2008


Este foi um dos momentos marcantes da ultima vez que estive em Capitão Poço. Foi lá na casa do Duquinha, patriarca da família Carvalho, papai do meu irmão Genádio Miguel Bezerra (Urubu) de Carvalho (que estava pescando e não foi possível fisga-lo nesse registro). Estão aí figuraças como Valdete, Vado, Arturo Cortez, Siqueirão... Caramba! Pense numa cachaçada inesquecível. Minha família também estava ali por perto. Agora estaremos pegando a estrada de novo rumo a esta cidade onde vivemos os maiores sonhos. Liromar mendes (O Esganarello), me ligou de Laranjal do Jari e já está embarcando rumo a esses dias que se aproximam onde iremos botar os papos em dia e chorar muitas lembranças. Roberto Guerrero (O Peru Justino), meu irmão e companheiro de profissão, radialista dos mais argutos e inventivos, já está lá. Não beba tudo, não! Deixe pra nós também. Já estamos indo.
Meus Deus! Meu coração é só estrada, paisagem e emoção. Não vejo a hora de estar com vocês.
Que esses maravilhosos dias sejam inesquecíveis como tudo que nos envolveu até aqui.
Amo essa família que Deus me deu! E agora vamos rever as páginas que escrevemos cada um no seu caderno.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A MORTE ANUNCIADA DE UMA ESPERANÇA

Fico aqui meio de longe sentindo o que acontece no querido estado do Maranhão. Ali fiz amigos maravilhosos. Não fico feliz por não estar lá. Não sou de ficar em cima do muro. Se estivesse aí estaria do lado dos meus queridos, que não merecem sofrer e nem assistir impassíveis o assassinato dessa esperança que foi gerada no ventre da democracia.

A todos os maranhenses desejo que a vida lhes reserve presente melhor neste natal e que o ano que se aproxima seja de muitas consquistas. Desejo também que se aquientem, que não acomodem, que não se calem diante do mosntro de todos os pesadelos.

Merecemos sonhos! Merecemos realidade melhor!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O QUE NÃO MUDA NUNCA

Estava revendo as fotografias da minha família. Tá tudo intacto na fotografia. Nem tudo, fora do album. No arquivo "minhas imagens" as coisas continuam inalteradas. E pinta aquele desejo de passar a borracha no que manchou os dias recentes. Dias que não se pode apagar. Mas que o tempo vai transformar em fumaça, poeira, sei lá. Descubro ao olhar nossas fotos que minha família não pode ser arquivada, nem deletada. Ela é o que sou e sou parte dela. Está na hora de reunir os pedaços. É possível isso. Anseio pelo momento de aos poucos recolocar as peças nos seus devidos lugares.

E seguir. Ainda têm lugares, filmes, músicas, pessoas. Ainda tem o infnito, o céu. Ainda tem tanta coisa. Algumas delas imutáveis. Ainda têm os sonhos dos nossos filhos e os nossos de termos netos. Esses que não mudam nem em nós e nem na família de ninguém.

Estou aqui. Pronto pra errar sempre. Pois essa é uma dessas coisas que, por mais que a gente queira, nunca mudam. A não ser que se perca essa nossa velha humanidade que nos faz tão lindamente imperfeitos. Estou aqui. Querendo juntar os cacos, colocar tudo no meu imenso coração. Estou pronto pra tentar merdar menos. É o que posso me esforçar pra fazer.

Em nome da imutável célula familiar da qual sou molécula.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVA DOIS MIL E SEMPRE

Estamos no período das retrospectivas. Foi a Globo que inventou isso. Todo mundo foi atrás, como em tudo e sempre. Tem até casal fazendo a restrospectiva das ações e não ações na área sexual de 2009. É uma avaliação cachorra, pois a tendência é que os anos anteriores apresentem melhor performance. Resultado dos anos de fogo da paixão, quando o amor causava os efeitos devastadores dos tsunamis. Agora é fogo brando, mormaço, menoeandropausa. Agora é portfólio de ressalvas, defeitos, ações do tempo, gravidez e gravidade. O tempo é cúmplice cruel e as retrospectivas não podem mais ser de apenas um 2009 que já vai tarde. Quando se trata de relacionamentos, melhor é que se avalie a história e tudo que ela subescreveu. As entrelinhas as vezes dizem mais.

E é nessas horas, em que cada um tenta fazer sozinho seu pitstop, que vale as reflexões mais acolhedoras. É hora de um auto-abraço, do amor próprio falar, do olhar pra dentro. Onde as sinergias não influem e nem valem velhos conceitos sobre o amor e paixão.

Que cada um tenha força e desavergonhamento para assumir recaídas, pequenos fracassos e refazer caminhos em busca de prazeres perdidos. Com todo cuidado para não misturar as fantasias, pois daqui a um ano estaremos de novo revirando as páginas desse bloquinho de notas de sempre.

AH! ESSE MEDO DA VERDADE

Cazuza dizia suavemente: "Se eu minto, baby, é pra te proteger da solidão".

De todos as fobias, essa que nos faz negar a verdade é a pior de todas. É essa doença que mais mata. A mãe mata o filho ainda no ventre para que o marido não descubra que noite dessas ela pulou a cerca. Marido mata a mulher para que ela não descubra a amante e outro dar fim à amante para que a esposa nunca venha a saber do seu caso extra-conjugal. Aprendemos o sofisma para tantos casos e situações e circuntâncias. Deputados mentem para não perder mandatos. E tudo isso começa quando mentimos para não levar uma surra abençoada de nossas queridas mãezinhas. É lá, na falta de confiança que a gente desenvolve esse medo da verdade. E a verdade não liberta mais, como diz a palavra sagrada.

Tem algo muito errado em relação a abordagem da verdade que nos faz mentir, negar essa verdade, ter medo dela, de assumi-la.

Vou falar disso nas próximas postagens...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

OS MAUS DOMINAM, OS BONS SÃO AS VÍTIMAS

A professora Jaqueline Oliveira me escreve assustada com tanta violência. Tem medo de deixar os filhos irem à balada. Está abalada. A morte de três médicos nos ultimos dias a deixou em pânico.

É, professora, realmente não é possível mais dormir com um barulho desses. É bala rasgando a noite e durante o dias elas acham nossas crianças pelas ruas. Não são balas perdidas. São vidas perdidas, destruidas, ceifadas sem piedade. E, indefesos, corremos para debaixo da cama, nos arrastamos pelo chão, fugimos desesperados.

A Justiça é refém das leis; a polícia está contaminada pela bactéria da corrupção; os governos estão dominados por uma letargia, um sonabulismo, sei lá.

Enquanto isso, pessoas boas, pais de famílias, gente de quem muitos dependem; profissionais da vida, como é o caso dos médicos que foram executados, são vítimas dessa violência desenfreada. E por que não agimos em defesa da vida? Por que nos calamos diante de tantas atrocidades? Uma vida é de um valor incomensurável. Imagine a vida de quem salva tantas outras. Não podemos mais tratar bandidos como cidadãos, como gente. É preciso tratar os diferentes com diferença. Ao cidadão de bem, o direito à vida. É o que penso.

ONDE A CRISE NOS ATINGE?

Meu amigo Edvaldo me pergunta o que devemos pensar e fazer diante dessa crise.

Bom, em primeiro lugar é importante a gente entender que o nosso pensar é uma coisa que não pode ser afetado por crise nenhuma. Nosso pensar é livre, embora certas vezes queira nos trair, eneveredando por idéias inconcebíveis. Nessas horas, momentos de desvios do pensar, a gente endireita o torto pensar e segue adiante.

Em segundo lugar: a crise é um fantasma. Ela não existe concretamente. O efeito psicólogico dela é que faz os estragos. Empresários que acostumaram só a ganhar muito e que agora não querem menos. Não há prejuizos. O que há é a tentativa de evita-los. A pretexto disso se corta, se demite, dão férias coletivas. É hora da criatividade, da iniciativa, da força de vontade e de muita determinação.

Não permita que os rumores, que o disse-me-disse e das notícias nefastas afetem, sua fé e sua crença no futuro. O futuro nunca foi previsível e não está sendo menos agora, por conta de uma crise. O negócio é trabalhar, fazer economia, poupar e garantir que os dias vindouros sejam menos ruins do que podem ser. Isso a gente deveria fazer sempre. Mas se não aprendemos, aprendamos agora. É um lado bom dessa dita crise.

Quando tudo for passado, vamos dar boas risadas. Crise, só de riso!!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

PAIS AMIGOS OU INIMIGOS?

Vivemos uma crise no seio familiar. Os pais perderam as rédeas da situação e os filhos hoje são criados como bodes no Piauí. Meninos e meninas soltos, serelepes. Os resultados estão aí para todo mundo sofrer. Antigamente bastava o pai olhar para o filho traquino que o menino já saia de campo. Havia um código silencioso entre o pai e o moleque. Hoje o pai pode gritar, esbravejar, escrever com todas as letras e até desenhar, que o peste do menino não tá nem aí. O problema está na falta de informação. Os pais desconhecem seus deveres e as crianças de hoje aproveitam-se disso para dizer aos pais que eles não podem mais agir como seus avós.

Surgiram então Conselhos tutelares, Febens, Casa Abrigo etc. Meninos utilizados como mulas pelo crime organizado. Os bandidos adotam esses filhos abandonados pelas famílias e os alimentam com as drogas e os protegem com as armas fornecidas pelo contrabando, pelo tráfico.

Meninos viram bandidos e as meninas viram vítimas. As famílias estão reféns dentro da ignorância de suas casas e as autoridades obrigadas a fazer o que os pais deveriam fazer.

É hora das famílias tomarem conta de seus queridos. É hora de fazer uma cruzada em prol da saúde, da segurança e da vida plena de quem depende de nós e de quem vamos depender no futuro. Não pense que os bandidos que atormentam as ruas, nossas casas-prisões e nossas famílias indefezas, nasceram de um buraco no chão. Não! Eles tinham uma família. Eles nasceram de uma mãe esperançosa. O que aconteceu, então?

Se os velhs métodos funcionavam, é hora de rever posturas. Tenho um amigo que tem um chicote chamado "Psicólogo". Sempre que os meninos estão com problemas existenciais, ele leva-os até o "psicólogo". Freud não explica, mas tem dado certo!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

QUASE SEMPRE ARMAZENAMOS O LIXO

Lá em casa o caminhão da coleta de lixo passa três vezes por semana. Mas basta o lixo ficar no quintal por um ou dois dias para sentirmos a mudança no ar.

Lixo é o que sobra de tudo que a gente tirou de bom das frutas, da comida, etc. E depois que a gente consome a parte boa de tudo o organismo ainda se encarrega de reter só o que tinha de melhor. O que não serve ele elimina. É lixo tóxico, que se o organismo não expulsar acaba causando verdadeiro estrago no intestino.

Então por que será que, quando se trata de emoções, sentimentos, palavras, pontos de vista, quase sempre retemos o que não é tão bom?
O que tem de gente frustrada, decepcionada, arrebentada, não dá pra contar. É gente que preferiu guardar no coração palavras negativas e não a boa crítica feita por alguém. São poucas as pessoas com capacidade para armazenar só as coisas boas. A infinita maioria guarda as ofensas, transforma-as em rancores, depois planejas desforras e, assim, adoece com este veneno que alguém destilou em determinado momento da vida.

Um ser humano com amor próprio, auto-estima elevada e com idéias próprias de si mesmo não carrega no coração nada que possa maltratar sua pele, sua cor, sua vida, seu amor!

Da próxima vez que for limpar as gavetas, limpe também a mente; segunda-feira quando colocar o lixo pra fora, aproveite para levar junto essas mágoas bestas que alguém plantou em seu coração. Aliás, é gente que nem merece você perder tempo pensando nela. Pois alguém que confundiu seu coração com uma lata de lixo, não merece sua consideração.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PAIS MONSTROS, FILHOS ASSASSINOS

A menina tem apenas 12 anos. O pai tinha 44. Ela aproveitou que ele estava dormindo e cortou-lhe a garganta. O cenário era de filme de terror. A pequena comunida, zona rural de Itupiranga, aqui no sudeste do Pará, ficou estarrecida. A Menina matou o pai porque, segundo contou à polícia, ele vinha tentando "fazer coisas com ela".

Esse pai, mesmo não conseguindo fazer a monstruosidade que queria, fez a pior de todas as brutalidades: transformou sua menina numa assassina.

E eu fico pensando quantas vezes essa criança pensou em contar para a mãe. Quantas vezes pensou em recorrer à polícia. A mãe talvez não acreditasse e o paimonstro poderia fazer o que queria de forma violenta ou mesmo mata-la. O medo escureceu sua mente ainda infantil.

É com asco, nojo e repulsa que penso na forma como esse calhorda se aproximava para desejar boa noite à sua filha.

E se contasse pra polícia? Os policiais iriam até sua casa e prenderiam o montropai numa jaula, que é onde os monstros devem ficar. Mas e se ele fugisse ou mesmo os policiais o soltassem diante do olhar bonzinho do mosntro? O medo então fez da sua mente, antes com fantasias infantis, uma escuridão. No breu total, ela não soube esperar o eclipse passar.

O dia nunca mais vai amanhecer para esta menina. O sol fez-se sangue. A única coisa a alumiar as trevas eternas é a lâmina da faca resvalando no ar. Cortando o que a ligava ao mundo dos normais. Matou o mosntro. Assassina? Não era essa a sina. Não era pra ser. Ele era apenas um inseto; um mosquito da dengue mais perverso que os que infestam a região. A dengue, mesmo a hemorrágica, a gente pode curar. Mas a dor que o monstro provocaria só aliviaria se tivesse a coragem de fazer o que fez.

A pergunta que fica é: Quem matou quem?

UMA PALAVRA DE FORÇA

Esses dias recebi email de uma ouvinte, que se identificou como Mulher Invisível. Ela pediu uma palavra de força e fé no tocante ao relacionamento com o marido. E justificou a estória do "Mulher Invisível". Ela conta que é como se não existisse de uns tempos para cá. E que isso tem tido um peso tão grande sobre seus ombros que, só para desaparecer literalmente, tem horas que tem vontade de sumir de vez.

Minha Palavra de Força e Fé:

O segredo de tudo está na força da frase de Descartes: "Penso, logo existo". Ninguém precisa do desprezo de alguém para ser nada. Nenhuma pessoa tem o poder de nos humilhar, de nos rebaixar, de nos reduzir. Não é porque alguém nos despreza que deixamos de ser o que somos. Aliás, muitas vezes alguém tenta nos diminuir naquilo que nós temos de mais. O ser humano é competitivo por natureza. Tá na origem da vida. Só nascemos porque ganhamos a corrida. Está no DNA do ser humano essa coisa de querer ser. E quando digo que não precisamos de ninguém fazendo isso para nos sentirmos mais ou menos, estou falando que todo mundo deveria, volta e meia, questionar o que se é diante dos outros. Se somos algo ou alguém para os outros, precisamos ser o tempo todo. Para isso é necessário se autoavaliar. Vista-se para os outros, mas não esqueça de quem está dentro da roupa. Pinte-se para seu marido ou namorado, mas saiba quem está por trás da maquiagem.

Voltando a Descartes, o que ele disse é que todo mundo que raciocina é capaz de se tornar muito mais do que os outros veem. Que pensa, mofica-se e muda o mundo. Quem não pensa, passa pelo mundo e não deixa marcas. Seu marido não está cego e nem você é a mulher invisível. Ele só tá querendo ver algo que a mostre interessante. Pense sobre o que pode fazer e logo ele a verá como você pensa. Não suma, assuma-se!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ALGO PRA COMEÇAR...

Não se preocupe com minhas reticências. Também não esquente a cabeça comigo se eu colocar as virgulas nos lugares pantanosos de minhas palavras. É que faz tempo que não sei onde tomar fôlego ou mesmo parar.

Aqui no meu programa de rádio tenho recebido muitas cartas. A maioria delas fazendo questionamentos sobre o que fazer nos momentos terríveis da existência. São aqueles momentos que chamo de ponte. As pontes são ligações entre a parte da estrada (que ficou para trás) e a outra (que está adiante). Ali a gente tem a oportunidade de decidir se quer continuar, voltar ou saltar para o abismo das águas escuras. E quanta gente optou por saltar. Mas os que continuam tem o privilégio de experimentar novos momentos do novo percurso, novas paisagens, novas caronas, novos erros e também, claro, novos arrependimentos.

Diante dessa pequena montanha de cartas, resolvi fazer um blog com o objetivo de receber das pessoas que entram aqui nesse louco mundo virtual também seus questionamentos e, quem sabe, muitas respostas.

É gente que sofre com casamentos desmoronando. Gente arruinada por sentimentos de culpa. Pessoas que, como zumbis, não conseguem mais sonhar e sofrem com novos amanheceres. Adolescentes cheios de dúvidas e homens e mulheres de qualquer idade com dúvidas,dívidas, recentimentos, rancores, dores, desamores e maus humores, por conta das idas e vindas dessas vidas nessa louca estrada com tantos altos e baixos e pontes e pontos e reticências.

Responderei a todos, com carinho, respeito e responsabilidade. Não sou psicólogo, coisa nenhuma. Sou apenas um comunicador, que me tornei amigo dos meus ouvintes e ouvinte dos meus amigos. Não precisa se identificar. Coloque pseudônimos, apelidos conforme o tema e deixe que a experiência que a vida e ou Autor da vida nos deu se encarregará de nos iluminar nessas noites escuras, para respondermos com sabedoria. Em cada palavra, espere, haverá bálsamo, perfume, um pouco de lágrima para temperar as respostas... e muito amor, sem o qual todo o falar é oco e todo pensar vazio. Espere o milagre. Ele pode ir no emaranhado das letras que formam esperança nessa bela iniciativa de ajudá-lo(a).

Já estou esperando. A porta está só encostada. Não fiz fechadura para esteja sempre entreaberta pra você me visitar sempre que quiser. Nos programas de rádio que faço, muitas vidas se tornaram melhores depois que sentamos nessa mesinha que mantenho aqui no quintal, de onde agora escrevo esta página impregnada de vida. É o que gosto de fazer. É o que posso fazer.

Abraço do Amigo Moreno!