Não se preocupe com minhas reticências. Também não esquente a cabeça comigo se eu colocar as virgulas nos lugares pantanosos de minhas palavras. É que faz tempo que não sei onde tomar fôlego ou mesmo parar.
Aqui no meu programa de rádio tenho recebido muitas cartas. A maioria delas fazendo questionamentos sobre o que fazer nos momentos terríveis da existência. São aqueles momentos que chamo de ponte. As pontes são ligações entre a parte da estrada (que ficou para trás) e a outra (que está adiante). Ali a gente tem a oportunidade de decidir se quer continuar, voltar ou saltar para o abismo das águas escuras. E quanta gente optou por saltar. Mas os que continuam tem o privilégio de experimentar novos momentos do novo percurso, novas paisagens, novas caronas, novos erros e também, claro, novos arrependimentos.
Diante dessa pequena montanha de cartas, resolvi fazer um blog com o objetivo de receber das pessoas que entram aqui nesse louco mundo virtual também seus questionamentos e, quem sabe, muitas respostas.
É gente que sofre com casamentos desmoronando. Gente arruinada por sentimentos de culpa. Pessoas que, como zumbis, não conseguem mais sonhar e sofrem com novos amanheceres. Adolescentes cheios de dúvidas e homens e mulheres de qualquer idade com dúvidas,dívidas, recentimentos, rancores, dores, desamores e maus humores, por conta das idas e vindas dessas vidas nessa louca estrada com tantos altos e baixos e pontes e pontos e reticências.
Responderei a todos, com carinho, respeito e responsabilidade. Não sou psicólogo, coisa nenhuma. Sou apenas um comunicador, que me tornei amigo dos meus ouvintes e ouvinte dos meus amigos. Não precisa se identificar. Coloque pseudônimos, apelidos conforme o tema e deixe que a experiência que a vida e ou Autor da vida nos deu se encarregará de nos iluminar nessas noites escuras, para respondermos com sabedoria. Em cada palavra, espere, haverá bálsamo, perfume, um pouco de lágrima para temperar as respostas... e muito amor, sem o qual todo o falar é oco e todo pensar vazio. Espere o milagre. Ele pode ir no emaranhado das letras que formam esperança nessa bela iniciativa de ajudá-lo(a).
Já estou esperando. A porta está só encostada. Não fiz fechadura para esteja sempre entreaberta pra você me visitar sempre que quiser. Nos programas de rádio que faço, muitas vidas se tornaram melhores depois que sentamos nessa mesinha que mantenho aqui no quintal, de onde agora escrevo esta página impregnada de vida. É o que gosto de fazer. É o que posso fazer.
Abraço do Amigo Moreno!
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