sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

QUASE SEMPRE ARMAZENAMOS O LIXO

Lá em casa o caminhão da coleta de lixo passa três vezes por semana. Mas basta o lixo ficar no quintal por um ou dois dias para sentirmos a mudança no ar.

Lixo é o que sobra de tudo que a gente tirou de bom das frutas, da comida, etc. E depois que a gente consome a parte boa de tudo o organismo ainda se encarrega de reter só o que tinha de melhor. O que não serve ele elimina. É lixo tóxico, que se o organismo não expulsar acaba causando verdadeiro estrago no intestino.

Então por que será que, quando se trata de emoções, sentimentos, palavras, pontos de vista, quase sempre retemos o que não é tão bom?
O que tem de gente frustrada, decepcionada, arrebentada, não dá pra contar. É gente que preferiu guardar no coração palavras negativas e não a boa crítica feita por alguém. São poucas as pessoas com capacidade para armazenar só as coisas boas. A infinita maioria guarda as ofensas, transforma-as em rancores, depois planejas desforras e, assim, adoece com este veneno que alguém destilou em determinado momento da vida.

Um ser humano com amor próprio, auto-estima elevada e com idéias próprias de si mesmo não carrega no coração nada que possa maltratar sua pele, sua cor, sua vida, seu amor!

Da próxima vez que for limpar as gavetas, limpe também a mente; segunda-feira quando colocar o lixo pra fora, aproveite para levar junto essas mágoas bestas que alguém plantou em seu coração. Aliás, é gente que nem merece você perder tempo pensando nela. Pois alguém que confundiu seu coração com uma lata de lixo, não merece sua consideração.

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