
Torcer pelo meu Vascão é uma aventura... para quem gosta de emoções, é um time e tanto! Valeeeeeu!!!

Ao contrário do cara que mais entende de cinema que conheço, meu brother Jerry Alves, escrevo hoje no meu blog para falar bem desse filme. Jerry é radialista, cinéfilo de mão cheia e vai refletir um pouco mais e se continuar pensando como dantes, que me perdoe. Mas a realidade é que o filme, contra todas as espectativas dos que não apostavam, é um sucesso de público na capital do Piauí, e lider absoluto de venda na pirataria. Mas o que me chama a atenção é o pensamento livre, os esforços, a determinação e a coragem de todos que "compraram" a idéia do jovem jornalista e diretor Cícero Filho. Eu assistir primeiro o "Entre o amor e a razão", e pelos comentários sobre o "Ai que vida", este já é um dos melhores do diretor; que já demonstra mais maturidade e crescimento profissional. Meu mano Jerry deve rolar no chão rindo de todo esse currículo. Pois se este é melhor, imagine os outros trinta e tantos filmes que o diretor já rodou???? Mas meu olhar e coração se voltaram para outra parte: a dos bastidores. Sem dinheiro (eles só tinham oitocentos reais apenas quando foram para Amarante, que serviu para a ficitícia Poço Fundo); levaram apenas três profissionais para atuar, entre as 25 atores do elenco; uma câmera mini-dv e muita, mas muita coragem na bagagem. Então, quando eu assisto ao filme e vejo a precariedade, o desempenho dos atores, o roteiro, a fotografia, as falas, o que cala em mim não é o feitio e sim o FEITO!
Por traz desses bigodes se esconde um poder feroz e voraz nas palavras. Nas ordens dadas. Ele não manda, apenas pede e os outros obedecem. Foram cinco votos a dois e atenderam seus desejos de colocar sua filhota de volta no poder no Maranhão. Jackson morre afogado no lago da mediocridade, enquanto seu vice, Luis Carlos, tenta se agarrar a um Porto seguro, na esperança de concluir um mandato fadado a não terminar, uma vez que a Rosa do Maranhão não engoliu a ofensa. E o que o povo escaldado no óleo de babaçú tem com isso? Cinco a dois não pode ser maior que milhares de votos... votos que não apenas elegeram Jack, o Estripador, mas que, sobretudo, afirmaram a convicção de a Rosa maranhense não era mais querida. Vamos espiar e ver no que vai dar esse reality show do nordeste brasileiro.
O Martinho da Vila é o cara bamba e bacana, que já teve mulheres de todos os tipos e cores, sabores e dores. Também já tive minhas dolores. Mas, nesse Dia Internacional da Mulher, é de uma satisfação imensa falar de algumas delas. Falar da Mulher Maravilha chamada Maria que pariu, amamentou e criou esse cabra da peste aqui. A Rô, que gerou, pariu e amamentou meus filhotes. E, claro, das poucas das tantas que marcaram minha existência errante. Essas, verdadeiras heroinas, de identidades secretas, posto que não sou louco de expor suas façanhas. O importante mesmo é saber que as tive. Ou foram elas que, como minha mãe, me tiveram? Ah! Que importa? Nessa vida o que vale é capacidade de ser livre mesmo pertencendo. De pertencer a alguém frágil, tão suave, a ponto de deixar você escapar sempre que estar perto necessita de saudade. Pois toda mulher deveria saber que vez em quando é bom matar o cabra numa saudadezinha, só para depois morrer no prazer de reencontros improgramáveis.