O Martinho da Vila é o cara bamba e bacana, que já teve mulheres de todos os tipos e cores, sabores e dores. Também já tive minhas dolores. Mas, nesse Dia Internacional da Mulher, é de uma satisfação imensa falar de algumas delas. Falar da Mulher Maravilha chamada Maria que pariu, amamentou e criou esse cabra da peste aqui. A Rô, que gerou, pariu e amamentou meus filhotes. E, claro, das poucas das tantas que marcaram minha existência errante. Essas, verdadeiras heroinas, de identidades secretas, posto que não sou louco de expor suas façanhas. O importante mesmo é saber que as tive. Ou foram elas que, como minha mãe, me tiveram? Ah! Que importa? Nessa vida o que vale é capacidade de ser livre mesmo pertencendo. De pertencer a alguém frágil, tão suave, a ponto de deixar você escapar sempre que estar perto necessita de saudade. Pois toda mulher deveria saber que vez em quando é bom matar o cabra numa saudadezinha, só para depois morrer no prazer de reencontros improgramáveis.
Que neste Dia da Mulher não me venha com história de 1857. É a mulher de hoje, que faz sua história neste instante aqui que me interessa. Temos nossas próprias crises para resolver. Ainda há muito a se conquistar. Ainda existe delas que não consegue comprar o batom, o sutian, o sapato da moda ou mesmo fazer o cabelo da onda. Mulheres pobres, sofridas e belas... meninas que não vendem a dignidade nem mesmo pela promessa de um belo futuro. São essas mulheres maravilhosas, em seus aviões invisíveis, que cruzam os ares do meu universo particular, que me causam espécie em suas vidas simples e histórias impressionantes. Parabéns pra vocês!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário