Dira Paz, Dira Amor, Dira Gata, Dira Fêmea. Mulher morena da cor do Pará com degradê para o rosa-manga/manga-rosa. Ela é o descaminho dos índios, dos machos noveleiros, dos caboclos papa-chibé. Ela faz brotar a goma do nosso tacacá. Ela é jambo maduro, alguidá de açaí com farinha dágua. Nela a gente se lambuza de orgulho no horário nobre da globalização do que a gente tem de rio, de igarapé, de peixe, de bicho, de gente. Ela é o jambú que faz tremer qualquer beiço, na brejeirice dos seus traços. Ela é a cultura marajoara na plenitude da forma e da fama... mais que merecida. Nem precisava ser tão bonita assim, com esse talento todo. Parabéns!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário